domingo, 29 de novembro de 2009

Little Miss Sunshine

Semana passada comprei o filme " Little miss sunshine" e reunimos toda a galera pra assistir no meu quarto! Preparamos a pipoca e o refri e sentamos nas camas pra assistir.
O interessante do meu grupo 'e que todos s~ao cr'iticos de tudo o que acontece no mundo. E o filme trata de coisas absurdas, reais de uma familia tipica nos EUA, e vai l'a, no mundo inteiro. Suicidio, drogas, concurso de beleza, homosexualismo revolta e sobre como as pessoas lidam com a perda e com a vitoria.
O filme 'e incr'ivel! 'E um roteiro que voc^e n~ao d'a um tost~ao. Trata de uma fam'ilia (m~ae, pai, irmao, av'o e tio) que se reunem para levar a filha, Olive, para participar de um concurso de beleza na California. Eles moram no Novo Mexico, entao a viagem dura 3 dias numa kombi amarela.
O filme 'e engra'cado, dram'atico, 'e real e al'em de tudo, 'e critico. Mas apesar de tudo tem a familia, mostra como cada um interage um com o outro, como cada um lida com as situa'coes e como eles superam.
A personalidade de cada personagem tamb'em 'e digna de nota, a questao 'e que eles nao tem nada de especial, e eu me pergunto, porque me apaixonei por cada um deles...

O filme acabou, todos amaram... mas como n~ao podia deixar de ser, come'caram a criticar, n~ao o filme, mas as situacoes reais, e o que cada um pensava sobre os personagens... Bom, essa 'e a tipica discuss~ao que nao leva a lugar nenhum, tanto porque cada um tem sua propria forma de lidar com o mundo.

PS: O ator Steve Carell, que atua o tio suicida e homossexual Frank, est'a demais! Sua atua'c~ao melhor do que nunca, e 'e muito estranho ve-lo num papel de um pessoa deprimida, depois de tantos papeis de comedia que ele fez!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estudar na Rússia

É o sonho que qualquer um viajar e conhecer países, pessoas, tradições e tudo mais. E também muitos desejam estudar fora. Mas tomar uma decisão dessas não é tão simples, há pequenos detalhes a serem considerados: o idioma, a universidade e a cultura.
Pode parecer besteira mas o choque cultural é real, especialmente quando se está sozinho.

Decidi vir pra Rússia porque sempre quis aprender o idioma russo e quando pintou a oportunidade foi uma questão de tempo para organizar as coisas.
Foram 12 horas de voo, mais 12 horas presa no aeroporto de Madri e 5 horas de voo até Moscou. Cheguei no aeroporto vi muitos mongóis e caucasianos, sai a procura do ônibus pelo qual paguei 110 dólares. O ônibus era o transporte mais antigo que já vi na vida, pior que aqueles ônibus do interior do interior do Brasil. Para piorar minha situação o motorista fumava sem parar!
Mas minha atenção logo foi atraída pelas ruas, trens, a paisagem e principalmente os Outdoors, era muito estranho olhar e não conseguir compreender aquelas palavras, frustante demais! A língua alienígena.
Mas, mal o ônibus começou a andar quando quebrou (A mais essa Senhor!), ficamos parados à beira da estrada durante 2 horas, e nesse meio tempo, depois de 2 dias sem dormir e tomar banho, acabei adormecendo. Dormi e dormi e nada de chegar a Belgorod. A paisagem sempre a mesma, campos enormes, floridos, pequenos vilarejos, símbolos da URSS e bandeiras da Rússia hasteada em todo lugar, lindo demais.
Depois de 12 horas chegamos a Belgorod, agora cansados, com fome e precisando tomar um bom banho com urgência.
Graças a nossa boa sorte, os brasileiros aqui haviam preparado um banquete! Comemos de joelhos, foi maravilhoso!

O idioma também pode se tornar um problema porque não é fácil. O russo é tão difícil quanto o português. Se estudar na sua própria língua já é difícil o russo é um grande peso a mais. Os professores esperam tudo de você e um pouco mais, facilitam um pouco para os estrangeiros, mas geralmente no primeiro ano de faculdade os estrangeiros literalmente boiam nas aulas, tendo que pedir aos colegas russos as anotações das aulas. O método de ensino aqui é como o resto da Europa, o professor chega, explica a matéria durante horas e vai embora e depois tem aulas práticas.
Há também de considerar a revalidação do diploma, há cursos que não há a possibilidade de renovação como o curso de Direito. Medicina é difícil,a revalidação é um processo complicado e que leva tempo, e a medicina russa é diferente da medicina brasileira.

Se você decide morar num país tem que respeitar as leis do mesmo e tem que aceitar as coisas como realmente são. A Rússia não está nem um pouco interessada pelos estrangeiros e a embaixada pouco faz por nós. Qualquer problema que tiver você deve resolver... o problema é como, já que poucos russos falam inglês e você não consegue se expressar em russo.
Nos alojamentos você é muitas vezes tratado muito mal, e tem que engolir muito sapo.

Mas claro que não podemos falar que todos os russos são brutos o que seja. Não podemos falar com visão de brasileiro. Eles de fato são mais fechados, porém como em qualquer outro lugar há pessoas legais, chatas, engraçadas...
O país é lindo, a cultura é muito rica, o ensino é bom, os mais jovens são mais abertos a estrangeiros. Há muitas coisas boas. Basta ter força de vontade para continuar até o fim.

До свидания

sábado, 29 de agosto de 2009

Fortaleza


Interior do Kremlin.

Todo sábado, soldados do Kremlin fazem apresentação. Ao som da orquestra, soldados desfilam sobre cavalos, erguem suas espadas e sincronizadamente trabalham movimentos de luta. Vale a pena assistir!

Além do mais, a emoção de estar lá é impagável!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Que país é este?



O Brasil possui inúmeras qualidades e que, apesar dos defeitos, qualquer brasileiro deveria sentir orgulho do país do qual pertence.
Não considerarei aqui a idade de cada país e nem mesmo a cultura, mas uma qualidade do povo russo é que eles possuem o orgulho de pertencer e esse país específico. E não importa se são ricos ou pobres, se a Rússia precisar de homens para lutar e brigar, estes mesmos homens estarão presentes para fazer o que for preciso.
É ilógico para estrangeiros de países já desenvolvidos ou mais desenvolvidos que a Rússia entender este povo, ou estes povos. Eu mesma mal consigo acompanhar... e eu os invejo, porque o Brasil merecia este tipo de sentimento pelo simples fato de que minha grande pátria oferece mais ao seu povo que a Rússia para o seu (excluíndo o quesito educação, é claro!).

Em quase todo edifício, esquina, praça, caminhão, carrinho de bebê... o que seja, há bandeiras da Rússia. Devemos aprender a reverênciar nossa bandeira de algum modo... por que não aprender um pouquinho com este estranho e excêntrico povo russo?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Intercâmbio Virtual



Quando lhe perguntam o que você pensa dos russos, árabes, americanos, argentinos, cariocas, paulistas, baianos... Qual é o seu primeiro pensamento?

Inevitavelmente nossos pré-conceitos falavam mais alto. Que Tal abrir um pouco a mente?

Se você achava que russos são carrancudos e frios, aqui está um pai com sua filha no seu dia a dia.

Salve!

Pessoas Ilustres



Eis um ex-soldado russo que lutou na 2 Guerra Mundial. Este senhor, entres outros, vestiu seu uniforme para comemorar o Dia da Vitória.

Só Deus sabe o que ele presenciou, como ele sobreviveu e como superou o trauma depois de tanto sofrimento.
Melhor que ouvir falar é ver alguém que fez, efetivamente, parte da história!

Salve!

Aos tolos do mundo

Se tem alguma coisa da qual eu tenho certeza nessa vida é:
1: que um dia todos irão morrer, e
2: que todos mudam.

Eu recordo a pessoa que eu era, as idéias que eu acreditava, a ideologia que me guiava, porém hoje há apenas um resquício daquilo. O mundo me mudou.
Veja bem, eu acreditava num mundo ideal, igualdade a todos os povos, eu acreditava na paz e que o certo e o errado eram óbvios demais para permitir tanta desgraça.
Não que isso tenha mudado, no fundo eu desejo tais coisas. Mas hoje entendo os fatores e os porques, que as relações se baseiam no poder e no interesse. E que em diversas situações a defesa do seu próprio interesse supera o dever... não, a obrigação de velar pelos outros.

Hoje eu entendo, mas ainda não compreendo. Minha visão sobre o mundo é mais realista, porém eu ainda não perdi a vontade de ajudar, de buscar, de criar soluções para os pequenos ou grandes conflitos e injustiças.

Sou uma tola, a mesma tola... um pouco dolorida e pior, conformada mais do que devia permitir. Mas cair na real não implica em perder a generosidade e a solidariedade que eu possuia. Ainda tenho que apanhar muito para me juntar ao escárnio.

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